The Maverick Hunters

Review

“O melhor da série”

Mega Man X4 foi o 1º jogo da franquia a ser produzido em 32 bits, não parece muito para agora, mas para a época (11 anos atrás) era o melhor que se podia ter no gênero. 

História

A História é totalmente confusa e sem sentido para quem não conhece Mega Man X. Então se nunca teve um contato profundo com a série não entenderá quase nada que vai estar escrito abaixo:

Em 21XX houve um terrível incidente na cidade flutuante de Sky Lagon, vitimando 16 mil cidadãos (reploids e humanos).

A Repliforce (exercito de reploids muito bem construídos e treinados) comandada por General é induzida por Sigma e seus Maveriks a se unirem a eles para criar uma nação exclusiva para reploids, jogandSo a colônia espacial eurásia contra a terra assim destruindo todos os humanos. Após o desastre de Sky Lagon, General aceita a proposta e a partir disso começa a Grande Guerra, entrando em ação os Maveriks Hunters (mais especificamente X e Zero) para deter a Repliforce.

Daí para frente a história tem muitas reviravoltas...

Gráficos

A Evolução gráfica desde o último episódio é clara, agora X e Zero são mais altos e os inimigos também, não deixando aquela impressão de que eles são anões como nos três últimos episódios.

Essa evolução não foi tão bem feita assim, pois agora o jogo apresenta diversos travamentos durante a partida ou então há altas perdas de velocidade ou ainda loads inesperados em algumas partes. Não notei nenhum bug ou erro (se a perda de velocidade ou travamentos não fossem erros o suficiente).

Todos os personagens foram bem elaborados e detalhados (nisso a Capcom nunca deixou a desejar nos dourados anos 90 da empresa).

Os cenários também ficaram bem desenhados só que com uma impressão de estarem congelados (até mesmo numa fase de um trem em movimento).

Outra coisa curiosa nos gráficos do jogo são os chefes, alguns são bem mais bem feitos que outros, como por exemplo, Frost Waurus é o personagem mais caprichado do jogo, enquanto Split Mushroom e Cyber Peacock estão bem abaixo dos outros personagens.

A abertura é feita em anime assim como as cenas importantes; ambas muito bem, caprichadas, mas a abertura merece mais crédito, pois não revelou nada sobre o enredo e conseguiu apresentar todos os personagens (coisa que quase nenhum jogo consegue fazer).

Som

Finalmente a franquia recebe uma atenção caprichada na parte sonora, tudo tem som e bem caprichado em momentos de suspense, ação, batalha contra chefes movimentos de pulo, dash e morte, explosões e etc.

Tudo recebeu bastante atenção e saiu muito bem feito, exceto por um problema, algumas das músicas de fundo falha, mas não é sempre...

A música de abertura e finalização é feita por uma banda de pop rock japonesa.

Jogabilidade

Entre a campanha de X e a de Zero existem diferenças claras. A jogabilidade de X é o mais simples e básico correr e atirar. Nada que sua irmãzinha de 6 anos ou sua vó de 60 não consigam fazer.

Já a de Zero é mais difícil não que a jogabilidade seja ruim mais é que os cenários e pelo jogo ser em 2D, não ajuda você de fazer sempre seqüências de botões e para usar as habilidades ganhas com cada chefe são necessários movimentos especiais. Usar os digitais do PS1 ou as setas também não colabora.

Para derrotar os chefes a coisa também complica, dependendo dos chefes apelar é a única opção e o mesmo movimento vai ser muito cansativo, o que dá um pouco mais de dificuldade ao jogo.

Conclusão

Um jogo exclusivo para nostálgicos com uma dificuldade razoável, (e baixíssima para a campanha X) com um pouco de repetição e uma história um pouco adulta (se tratando de Mega Man é claro), mas caso você não seja assim passe.

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